Um dia eu falarei de amor,
novamente, sem nenhuma dor.
Doces beijos, só pra dizer que lembrou,
a calça pendurada, toalha molhada.
Vamos, te quero de pijama,
Sem precedentes, não adianta.
Meus desejos intrínsecos
agora não moram na varanda.
Alvorecer com café na cama,
sem previsão de acabar,
minha dor se põe a reclamar,
minha pele desfalece ao vaguear.
Nos pensamentos, eu só sei te chamar,
um dia eu voltarei a falar de amor.
Hoje escolho permanecer na dor, ela ainda me entrega o que sobrou de nós dois.