Um mergulho profundo em mares pouco observados, um segredo desmistificando com códigos simples, porém complicados!
A ideia de expressar-se com transparência o leva a usar, talvez, palavras vazias, mas que colocam sentidos no amanhã. O hoje só se sente através das lentes humanas. Procura o que sente e quem entende?
Pode haver desinteresse pelo que os outros vão achar, não tem a ver com você, mas com o que ele precisa expressar. As lentes de um escritor vão além de si mesmo; sua força é sobrenatural, um dom atribuído para justificar as notas de um universo nem sempre particular, mas que só se pode achar quem permite encontrar. Ele sabe achar!
Escrever sobre si, sobre os outros ou até mesmo sobre o que nem se quer ousa existir, mas passa a fazer sentido para si, jamais será desnecessário e sim diligente. Palavras se tornam a ferramenta perfeita para expressar o que só no seu mundo transmuta sem cessar. A sensação é de viver transbordando; um esgotamento interior imensurável sobe à garganta e nos leva a buscar folhas, notas de um celular, tudo que auxilie o esvaziar da alma.
Um escritor não aprendeu a respirar sem transferir ao universo suas partículas de amor interno, cada um carrega o seu infinito de emoções e sentimentos.
Qual é o seu infinito, escritor?