Fecho os olhos e tento ouvir a grande confusão dentro de mim, para colocar em ordem tudo pelo que perdi. Noites de sono no colchão da paz, sossego e leveza.
Busco alcançar os vales mais profundos da minha alma e deixar por lá uma faísca de luz que a doce calma me traz.
Não consigo parar de pensar e nada satisfaz até que eu desista de buscar. Eu não aprendi a dizer: "Agora é hora de parar."
Uma ideia penetra e eu vou com toda a intrepidez de um guepardo, mas não muito distante, esgotam-se os gatilhos de partida e volto ao abismo da desordem que vive entranhada nos cantos da minha mente.
Eu prefiro me adaptar aos ruídos inesgotáveis da insatisfação e viver em busca do que eu não sei se realmente existe, mas é o que me faz viver.